quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bolívia: Dia 1 — A ida

Como a gol estava com promoção de passagens compramos nossa ida saindo e Belo Horizonte para Santa Cruz de La Sierra, aeroporto Viru-viru.

Os horários de voo de Santa Cruz para La Paz estavam muito apertados com o de chegada, dessa forma deixamos para comprar esse trecho já no aeroporto.

Saímos de BH em voo doméstico para São Paulo onde fizemos conexão direto para Santa Cruz. Cada uma fez uma mochila de trekking e uma mochila normal. E acreditem deu 14 kg as duas, mais as mochilas de bagagem de mão que não pesamos. Despachamos apenas as grandes. Nesse ponto cabem algumas dicas:

1. Coloque na mochila de mão uma muda de roupa inclusive com roupas de frio.
2. Como o voo é internacional fique atento às regras de transporte de líquidos,  comidas e demais itens, a Mari se esqueceu, e o desodorante dela ficou na Polícia Federal.
3. Deixe documentos, câmera, celular e demais itens de valor na bagagem de mão, por “sorte” a mochila da Mari foi totalmente revirada!

Bom, em SP tivemos que desembarcar e fazer novo embarque, mas não tivemos que pegar as malas. Embarcamos e foi a hora de passar na Policia Federal. Bagagem de mão revistadas, um chá de cadeira, embarque no avião, meia hora de atraso pra decolar e mais três horas de voo.

Durante o voo a Gol deu um papel para preencher para entregar na imigração.

Enfim descemos em Viru-viru, por volta de uma e meia da tarde. Estava bem quente, uns 20 graus talvez, aí fila para carimbar passaporte, fila pra pegar mala, passamos no banheiro, meio sujo, mas melhor que o do avião, e mais papel para preencher. Esse era a declaração de entrada de bens. Declaramos não entrar nada mais caro que US$10.000 e passar na polícia. Dessa vez foi simples aperta o botão, se verde, pode ir embora! E assim desembarcamos.

Importante para os iniciantes em viagens internacionais é que quando você entra no país é entregue um papel certificando sua entrada e você precisa guardá-lo para entregar quando for sair do país. Não sei o que acontece quando você perde o papel, deve dar bastante confusão e trabalho, além de gastar tempo, então melhor nem arriscar, guarde-o num lugar seguro e que você lembre depois!

O aeroporto de Viru-viru é bem pequeno. Achamos um caixa e sacamos bolivianos (Bs.).

No aeroporto tem wifi grátis e boa, bem fácil de conectar, o que foi uma mão na roda. Baixamos aplicativos, baixei um relógio com vários horários pra não se perder no fuso, comunicamos em casa.

Ainda bem que deixamos pra compras às passagens para La Paz na hora, em Viru-viru com o atraso e as filas, acabamos desembarcando 14:30 ou seja nada dos voos cedo.

Perguntamos pra cá e acolá e descobrimos que os guichês de check-in também vendem às passagens. Bom, nessa procura tivemos a indicação que comprar passagem nas agências de turismo saem mais barato, porque as taxas do aeroporto são altas.

Nos indicaram a Athina Tours e la fomos nós. Compramos as passagens ida e volta por Bs. 1.028, cerca de 380 reais, mais barato que em todos outros lugares. No guichê da empresa estavam pedindo Bs. 720 cada trecho. A Maria que atendeu a gente foi bastante simpática. Pagou as taxas e resolveu tudo. Ficamos sentadas na sala da empresa, sofá confortável, tomada pra recarregar as baterias. Subimos compramos um chá de coca porque a dor de cabeça já tava  começando. Fotos e enfim as passagens.


A Maria também deu a dica pra não despachar as malas porque extraviam. Se tiver mesmo que despachar (o que era nosso caso) faça bem perto do horário do voo para tentar garantir.

E aí mais chá de cadeira esperando o voo das 19:30 e depois de horas ainda são 16:30.


                       
                       Agência dentro do aeroporto 
                        onde compramos as passagens 
                       e ficamos esperando o voo.
Enfim, horas depois e um copo
gigante de chá, é hora de embarcar!

Depois de horas esperando fomos tomar um lanche, achamos um subway compramos o sanduíche de trinta. Metade comemos, metade foi pra da mala. Apesar do medo de extraviar a mala, tínhamos que despachá-las, o que deu pra fazer com o cadeado foi nossa segurança, e seguimos para sala e embarque. Mais um atraso do voo e finalmente às oito embarcamos em direção a La Paz.


Conversando com o pessoal no mesmo voo tivemos duas indicações:
1. Só pegue táxi que tem uma placa com telefone na parte de cima são os oficiais. Depois fomos perceber que é bem comum pessoas fazendo serviços de táxi, e o pior é que muitos deles roubam os turistas e os deixam em qualquer lugar.
2. O Hostel Adventure Brew. É um hostel menos perto do centro, mais ainda dentro do centro e mais barato que muitos outros que vimos.

Fomos então de táxi com placa em cima descer os quatrocentos metros de altitude do aeroporto até centro de La Paz.

Como é alta temporada e queríamos quarto duplo com banheiro privado, depois de uma andança por alguns hostels acabamos fazendo check-in no Hotel Copacabana por Bs. 350 a diária para nós duas. Mais caro que um hostel mas valeu a noite. Banho bem quente, cama boa e macia!!! Enfim acabou a saga de chegar a La Paz.


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