Último dia de passeio e já tá dando saudade! Hoje vamos a Tiwanaku
e amanhã bem cedinho os voos de volta! Mas bora começar o dia que ainda dá para
fazer muita coisa!
Mapa com a cronologia dos Tiwanakus. |
Momento história a parte, a van nos pegou cedo no hostel.
Percorremos tranquilamente o caminho de uns 80 km até a cidade.
A nossa primeira parada foi no museu Lítico, eu queria ter passado
mais tempo lá, mas não pude. O que há para se ver de mais impressionante é o
monólito Bennet, que tem mais de sete metros de altura. Um monólito é uma peça
única de rocha, e neste caso esculpida na forma de um “ídolo” Tiwanaku. A sala
em que fica dá um volume ainda maior ao monólito. Não se pode tirar foto nos
museus de Tiwanaku, mas pesquisando na internet se acham fotos como a abaixo, e
é realmente impressionante.
Museu Lítico e foto retirada da internet do Monólito Bennet. |
Passamos para o museu cerâmico. Esse certamente é o melhor lugar
para se entender a história já descoberta. Achei o museu bastante completo, mostrando
as cerâmicas, as ferramentas, existe até uma múmia em exposição. Ele é
organizado de forma cronológica de forma a contextualizar os milênios de
existência da civilização. Achei interessante também o fato de poder ver
um pouco mais que ruínas e imaginar o que acontecia nelas, de certa forma,
torna tudo mais palpável. Aqui muita coisa me impressionou, acho que uma peça
entalhada em metal (acho que ouro, mas não tenho certeza) com uma perfeição
impressionante foi sem dúvidas um ponto alto! É realmente uma pena
que não se possa tirar fotos, mas nada que uma busca rápida na internet não
possa te dar um gostinho do que se pode achar nos museus! Rs... Pesquise também
pelo museu Cerâmico de Tiwanaku.
Saindo dos museus foi hora de entrar no sítio arqueológico.
Começamos com Kalasasaya, um templo quadrado onde se encontram a Porta do Sol
(acredita-se que a locação original da porta é outra e ela foi movida) e o
monólito Ponce, uma versão menor do Bennet. O guia nos explicou sobre o templo,
nele foram encontrados também uma espécie de megafone, que funciona! Rs.. bem
legal!
De lá seguimos para a pirâmide Akapana, que é um pouco difícil de
entender por estar em ruinas, e por fim seguimos ao templo semi-subterrâneo. O
interessante como um todo foi notar os três mundos representados. A pirâmide
como o ponto mais alto, o templo no nível normal, do meio, e o semi-subterrâneo
como o mundo de baixo. O templo semi-subterrâneo é bem interessante também,
suas paredes são cheias de rostos, todos diferentes um dos outros, e no meio há
três monólitos.
E essa foi nossa manhã. Saímos para o almoço, nosso guia nos levou
a um restaurante simpático, almocei carne de lhama, que é quase que o mesmo
gosto de um bife de carne vermelha, a tradicional sopa de entrada, e depois do
almoço antes de seguirmos para La Paz passamos pelo templo Pumapunku.
O templo é na não se vê muita coisa. Ele não foi escavado, então
na verdade você anda por cima do que seria a estrutura. Há uma foto da reconstrução
do que seria o templo, e é possível andar por entre os monólitos que ficariam
na parte superior do templo. Mas ainda assim vale o passeio!
Estrada de volta chegamos por volta das 14h30, 15h00 em La Paz.
Decidimos ir direto a loja de perfume comprar os que tínhamos escolhido ontem.
Na volta paramos no centro, fomos tomar sorvete na Dumbo, muito famosa e muito
bom o sorvete também (fica de frente quase ao Hotel Copacabana).
No caminho, para minha sorte, e pra variar um pouquinho torci meu
pé (sempre torço! Afe!). Daí resolvemos voltar ao Torino, jantamos no
restaurante que divide o prédio com o hostel, e é muito bom e barato também.
Arrumamos a mala e deixamos o táxi marcado, amanhã vamos sair bem
cedo, o voo sai de El Alto as 6h20 da manhã!
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